A Inteligência Artificial(IA) é uma área de pesquisa da ciência da computação, dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou multipliquem a capacidade racional do ser humano de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente. Também pode ser definida como o ramo da ciência da computação que se ocupa do comportamento inteligente ou ainda, o estudo de como fazer os computadores realizarem coisas que, atualmente, os humanos fazem melhor.
O principal objetivo dos sistemas de IA (Inteligência Artificial), é executar funções que, caso um ser humano fosse executar, seriam consideradas inteligentes. É um conceito amplo, e que recebe tantas definições quanto damos significados diferentes à palavra Inteligência.
Podemos pensar em algumas características básicas desses sistemas, como a capacidade de raciocínio (aplicar regras lógicas a um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma conclusão), aprendizagem (aprender com os erros e acertos de forma a no futuro agir de maneira mais eficaz), reconhecer padrões (tanto padrões visuais e sensoriais, como também padrões de comportamento) e inferência (capacidade de conseguir aplicar o raciocínio nas situações do nosso cotidiano).
O desenvolvimento da área começou logo após a Segunda Guerra Mundial, com o artigo "Computing Machinery and Intelligence" do matemático inglês Alan Turing, e o próprio nome foi cunhado em 1956. Seus principais idealizadores foram os cientistas Herbert Simon, Allen Newell, John McCarthy,Warren McCulloch, Walter Pitts e Marvin Minsky, entre outros.
A construção de máquinas inteligentes interessam à humanidade há muito tempo, havendo na história um registro significante de autômatos mecânicos (reais) e personagens místicos, como o Golem e o Frankenstein, que demonstram um sentimento ambíguo do homem, composto de fascínio e de medo, em relação à Inteligência Artificial.
Apenas recentemente, com o surgimento do computador moderno, é que a inteligência artificial ganhou meios e massa crítica para se estabelecer como ciência integral, com problemáticas e metodologias próprias. Desde então, seu desenvolvimento tem extrapolado os clássicos programas de xadrez ou de conversão e envolvido áreas como visão computacional, análise e síntese da voz, lógica difusa, redes neurais artificiais e muitas outras.
Inicialmente a IA visava reproduzir o pensamento humano. A Inteligência Artificial abraçou a idéia de reproduzir faculdades humanas como criatividade, auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. Porém, o conceito de inteligência artificial é bastante difícil de se definir. Por essa razão, Inteligência Artificial foi (e continua sendo) uma noção que dispõe de múltiplas interpretações, não raro conflitantes ou circulares.
A era dos chips acabou. A sociedade vive agora a transição para uma nova etapa do desenvolvimento científico e tecnológico, guiada pela criação de máquinas e softwares inteligentes. A análise é do vice-presidente de inovação da IBM, Bernard Meyerson, físico que já depositou mais de 40 patentes e coordena 40 centros de pesquisa pelo mundo.
Ele prevê que em três gerações circuitos integrados em escala atômica já tenham se popularizado. Segundo Meyerson, a indústria está se voltando para os sistemas cognitivos, capazes de processar enormes quantidades de informação e entregar resultados precisos. “Hoje há dados sobre quase tudo e temos de usá-los para enfrentar questões como desperdício de alimento.”
Os novos dispositivos também podem ajudar a planejar a dinâmica de grandes cidades. No Rio de Janeiro, por exemplo, a IBM tem contrato com a prefeitura para mapear o clima e as áreas com risco de deslizamento de terra. O objetivo é aperfeiçoar os sistemas de alertas de tempestades e a distribuição dos equipamentos públicos de emergência.
Garoto-propaganda. A vitrine da empresa é o Watson, um supercomputador capaz de interagir com humanos. Ele entende nossa linguagem, mesmo quando expressamos ambiguidade ou formulamos frases em tons diferentes. Watson ficou conhecido em fevereiro do ano passado ao ganhar o famoso jogo de perguntas e respostas da TV americana Jeopardy!. Deixou para trás Brad Rutter, competidor que mais ganhou dinheiro no programa, e Ken Jennings, que detém o recorde de número de vitórias (74). Em 1997, outro supercomputador da IBM, o Deep Blue, ficou conhecido por derrotar o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov.
No jogo, Watson não estava conectado à internet. Usou sua memória e capacidade de processamento para responder às perguntas em frações de segundos. Antes, os programadores tinham gravado 200 milhões de páginas de conteúdo na máquina e aplicado milhares de testes para treiná-la. “É um sistema que aprende sozinho e dá respostas diferentes à mesma pergunta”, diz Sal Vella, vice-presidente de arquitetura e tecnologia da IBM.
Em março um irmão gêmeo do Watson foi instalado no tradicional centro de estudos sobre câncer Sloan-Kettering, em
Nova York. O computador está recebendo cópias de todos os jornais médicos já produzidos no mundo, além de registros clínicos (com permissão de pacientes). Quando terminar a “residência”, Watson vai ajudar médicos no diagnóstico e no tratamento de doentes. “Quando competiu em Jeopardy!, Watson dava a resposta sem saber a pergunta. Mas num hospital ele precisa justificar a decisão de recomendar tratamento ‘a’ e não ‘b’”, diz Vella.
‘Batalha dos cérebros’ reúne jovens na Polônia
A IBM patrocina desde 1997 a final mundial da competição de programação ICPC, voltada para universitários. Neste ano a disputa foi em Varsóvia e reuniu 112 equipes de 85 países. Seis eram brasileiras. Os estudantes foram desafiados a resolver 12 problemas em 5 horas. Os russos da Universidade Estadual de TI, Mecânica e Óptica de São Petersburgo levaram o troféu.
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